O termo diáspora, (dispersão), é frequente no judaísmo
do período helenístico, em 596 a.C.
acontece a primeira diáspora onde o povo é designado a se dirigir para a
Babilônia é usado para designar o povo que viveram fora da Palestina, estes
povos ficaram disseminados entre os gentios sendo que a maioria escolheu fica
na Babilônia por isto se tornou um grande centro do judaísmo. Com a difusão do helenismo, novos e
importantes centros surgiram, especialmente Alexandria, os Judeus cresceram
rapidamente ali e ali se tornou um lugar privilegiado pelos judeus, assim
Alexandria que já era o principal porto do Mediterrâneo, dali as portas se
abriam para o mundo grego e o romano para a Ásia menor.
A capital dos
selêucidas, Antioquia que se aproximava em importância de Alexandria era
outro centro importante do judaísmo, ela controlava o oriente do Mediterrâneo e
estava aberta para a Síria, mesmo com a diáspora Jerusalém foi sempre o centro
de todas as atividades entre os inúmeras comunidades, variando a posição jurídica
de cada uma delas numa determinada cidade ou estado. No entanto por toda partes
surgiram sinagogas e os ofícios dos Archôn eram coletivos, administravam parte jurídica
e administrativos da comunidade. Os Archisynagôgos era um oficial que presidia
o culto, entrando no século III a.C., a bíblia foi traduzida para o grego em
Alexandria, esta versão é conhecida com Setenta, (LXX) esta foi a bíblia dos judeus
da diáspora e dali ela se torna a bíblia da igreja primitiva, foi dali que foi
preparado o caminho para o cristianismo.
Antunes Savas - Teólogo.